
"Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor.” Mateus 9:36
Introdução:
Nos capítulos anteriores do Evangelho escrito por Mateus, vemos Jesus em plena atividade do Seu ministério terreno. Ele havia descido do monte após ensinar o Sermão do Monte (capítulos 5 a 7), e passou a percorrer as cidades e aldeias da Galiléia, curando enfermos, libertando oprimidos, dando vista aos cegos e anunciando as boas-novas do Reino de Deus. Por onde Jesus passava, multidões se aproximavam em busca de ajuda, cura e consolo. Contudo, ao olhar para aquelas pessoas, o Senhor percebeu algo mais profundo do que suas enfermidades: Ele viu corações cansados, almas confusas e vidas sem direção. Eram como ovelhas sem pastor, sem cuidado, sem rumo e sem segurança espiritual. É nesse contexto que Mateus registra o versículo 36. Antes de enviar os discípulos à missão (capítulo 10), Jesus deixa claro o motivo que move todo verdadeiro serviço cristão: a compaixão. Ele não via apenas uma multidão, mas cada pessoa com sua dor e necessidade. O olhar e o coração de Cristo devem moldar o nosso.
1. Jesus via pessoas, não apenas multidões.
A primeira coisa que o texto mostra é que Jesus viu. Ele não passou indiferente, não ignorou. Enquanto muitos só viam uma multidão, Jesus via cada rosto, cada dor e cada história. O olhar dEle era cheio de amor. Ele percebia o sofrimento escondido, a confusão no coração, a falta de esperança. Da mesma forma, nós também precisamos aprender a enxergar além da aparência e ver as pessoas como Deus as vê: almas preciosas. Que possamos pedir a Deus um novo olhar. Que possamos ver as pessoas ao nosso redor não como obstáculos, mas como oportunidades para demonstrar o amor de Cristo.
2. Jesus sentia compaixão, não indiferença.
O texto diz que Ele teve compaixão. Essa palavra mostra um sentimento profundo. Jesus não apenas notou a dor, Ele se importou de verdade. A compaixão dEle não era superficial; era um amor que doía diante da condição das pessoas. E é isso que falta muitas vezes em nós. Sabemos que o mundo precisa de Deus, mas o nosso coração se acostuma. O que precisamos é pedir: “Senhor, quebra o meu coração por aquilo que quebra o Teu.” Que o Espírito Santo toque em nossos corações. A missão começa quando a compaixão vence a indiferença.
3. Jesus agia com amor, não apenas sentia.
Em todo o Evangelho, sempre que Jesus sentia compaixão, Ele fazia algo. Curava, alimentava, ensinava, orava, estendia a mão. A compaixão dEle sempre se transformava em ação concreta. Do mesmo modo, não basta sentir pena ou emoção momentânea. A melhor prova da compaixão é a atitude. Se realmente amamos os perdidos, vamos orar, falar, e fazer o possível para que conheçam o Salvador.
Conclusão:
Jesus olhou, sentiu e agiu. É assim que Ele nos chama a viver.
A missão não é apenas um dever, mas um coração que se parece com o de Cristo.
Quando vemos as pessoas como Ele vê, sentimos como Ele sente e fazemos o que Ele faria, o Evangelho se torna vivo em nós.
UM CORAÇÃO QUE SENTE O QUE JESUS SENTE


Vivemos um tempo em que muita gente perdeu a esperança. Esperança na vida, nas pessoas, no futuro... Talvez alguém aqui também esteja assim: cansado, desanimado, sem forças. Os discípulos no caminho de Emaús estavam desse mesmo jeito. Tinham crido em Jesus, mas depois da cruz acharam que tudo tinha acabado. Estavam tristes, sem rumo, sem esperança.
1. Jesus está conosco mesmo quando não o reconhecemos. “E aconteceu que, indo eles falando entre si, o próprio Jesus se aproximou e ia com eles.” (Lucas 24:15)
Os discípulos estavam desanimados, sem entender o que tinha acontecido. Mas, mesmo sem perceber, Jesus caminhava ao lado deles. Às vezes a gente também acha que Deus nos abandonou, mas Ele está perto. Você pode não ver, não entender, mas Jesus continua ao seu lado, cuidando de você em silêncio. Você nunca esteve sozinho.
2. A Palavra de Deus reacende o coração. “Porventura não ardia em nós o nosso coração, quando pelo caminho Ele nos falava?” (Lucas 24:32)
Enquanto andavam, Jesus começou a falar da Palavra de Deus, e algo começou a mudar dentro deles, o coração voltou a arder. A Palavra tem esse poder: cura o que a dor machucou, reacende o que o medo apagou, e traz vida onde só havia desânimo. Talvez hoje o seu coração esteja frio, sem fé, sem alegria. Mas quando Jesus fala, o fogo reacende.
Conclusão: Os discípulos só reconheceram Jesus quando Ele partiu o pão. Ali, os olhos deles se abriram, e tudo mudou. Eles entenderam: Jesus está vivo! E voltaram correndo para contar aos outros, cheios de alegria. Essa é a nossa esperança: Jesus vive! E se Ele vive, há esperança para mim e para você.
Lucas 24:13–35
Romanos 15:13
ESPERANÇA
NO CAMINHO


Quando falamos de missões, isso fica ainda mais real. William Carey, conhecido como o pai das missões modernas, disse uma frase que atravessa gerações: “Eu irei ao poço, mas vocês precisam segurar a corda.” Em missões, ou você segura a corda e desce no poço, ou segura a corda para aqueles que descem. De um jeito ou de outro, todos somos chamados a segurar a corda, e segurar a corda deixa marcas. Onde estão as suas marcas? E não pense que isso vale apenas para missões. Como disse Spurgeon: “Todo cristão que não for um missionário é um impostor.” Então, eu pergunto novamente: onde estão as suas marcas? Ou será que você ainda não começou a segurar a corda?
ONDE ESTÃO SUAS MARCAS?


Houve uma mudança importante na forma de entender a missão da Igreja. Antes, a ênfase recaía quase exclusivamente na Grande Comissão de Mateus 28.18-20. Agora, esse entendimento se amplia com as palavras de Jesus em João 17.18 e 20.21, onde Ele diz: “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio.”
Nesse novo paradigma, o ministério de Jesus é visto como o centro e o modelo da missão contínua da Igreja. A missão não começa com a Igreja, mas com o próprio Deus triúno, como explicou o Dr. Ehud de maneira clara ao falar sobre a Missio Dei: o Pai enviando o Filho, o Pai e o Filho enviando o Espírito Santo, o Filho e o Espírito Santo enviando a Igreja, e a Igreja sendo enviada a servir. Ao ir, ela leva consigo os seus missionários.
Outro aspecto fundamental dessa mudança é a ênfase maior no Reino de Deus, mais do que apenas na Igreja institucional. A missão está a serviço do Reino, e a Igreja é chamada a ser instrumento dele, e não o seu fim.
Tudo isso levou a uma nova perspectiva teológica: a transição de "uma missão centrada na Igreja" para "uma Igreja centrada na missão" (David Bosch / Lesslie Newbigin). Em outras palavras, a missão não é apenas uma atividade da Igreja, mas a sua própria razão de existir.
MISSÃO NÃO É ATIVIDADE, É IDENTIDADE DA IGREJA


Através das aulas com a Délia Bastos, senti-me motivado a preparar, com base em Neemias 6, um devocional simples, porém bem estruturado, pensado para ser usado tanto em estudos pessoais quanto em grupos ou contextos de ensino bíblico. Usei uma linguagem acessível, que alcança adolescentes, jovens e adultos. Quero contribuir com o crescimento bíblico de vocês.
CORAGEM PARA PERMANECER,
SABEDORIA PARA DECIDIR,
FIDELIDADE QUE NÃO NEGOCIA
FIRMES NA TRINCHEIRA
De crente para crente.
Muitos pensam que viver o propósito é algo caro, mas, na verdade, ele custa tudo. Sim… tudo! A maioria até entrega muito, mas não entrega tudo, e é justamente aí que muitos param. As respostas que escuto são quase sempre as mesmas: “Ah, Luan, mas eu não perco um culto, eu prego, eu canto, eu evangelizo, eu faço missões, eu estou envolvido em tantas coisas…”, como se isso fosse prova de entrega completa.
Nós, humanos, podemos até nos impressionar com o seu currículo e dizer: “Uau! Olha como essa pessoa é comprometida com o Reino, olha o quanto ela tem de Deus.” Mas, no fundo, muitas vezes isso só alimenta um ego disfarçado de humildade. Não se engane: é possível fazer as coisas de Deus… sem Deus. Não é sobre o quanto temos de Deus, e sim sobre o quanto Ele tem de nós.
E aí, isso te conforta ou te confronta? Todos sabemos o que deveríamos fazer, mas muitos têm medo de se entregar por completo. Criamos vidas confortáveis, nos distraímos com o que é superficial e ainda tentamos justificar dizendo: “Deus me chamou para isso ou para aquilo.” Mas entenda: no Reino, não é você quem escolhe onde vai servir ou a quem vai servir… você simplesmente serve.
Essas distrações nos roubam do nosso propósito. O tempo passa, e o que realmente importa custa caro demais para quem não quer pagar o preço. A cruz não foi um grande custo apenas para Jesus… também não será fácil para nós. Vai custar tudo.


"Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. E essa vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim." Gálatas 2:20
VAI CUSTAR TUDO
Autor: Luan Oliveira
Não é a igreja, mas Deus. A missão tem início em Deus, em sua vontade, e é finalizada em Deus, sua honra e glória. Tal missão, sendo fundamentalmente divina, é exercida por Deus em sua plenitude revelada, portanto teocêntrica. Na grande comissão, o Senhor Jesus apresenta o fundamento sobre o qual a missão será cumprida: "Toda autoridade me foi dada no céu e na terra..." (Mt 28:18)
É na autoridade de Cristo que a igreja caminha no mundo testemunhando o poder do evangelho.
É na autoridade de Cristo que o evangelho é pregado com expectativa de ver vidas sendo transformadas. É na autoridade de Cristo que missionários são enviados para a proclamação da verdade do evangelho entre as nações. É na autoridade de Cristo que a missão é cumprida.
Essa convicção, de que a gênese da missão é Deus e a vontade de Deus, deve nos levar à uma postura de dependência e obediência.
Dependência, pois sem Deus nada acontece. Podemos ter excelentes treinamentos, evangelizarmos os que estão perto e enviar missionários para os lugares distantes, mas sem a graça e intervenção de Deus, a missão não é cumprida. Sem Deus, pessoas não se convertem, igrejas não nascem e missionários não perseveram. Precisamos de Deus.
O segundo efeito dessa convicção é obediência, pois a missão não nasce da vontade da igreja, dos pastores ou dos missionários, mas do próprio Deus.
Por isto, o Senhor Jesus, após apresentar o fundamento da missão (sua própria autoridade), ordenou que a igreja vá e faça discípulos entre todas as nações.
Autor: Ronaldo Lindório | Série Missões
MISSÃO:
DE DEUS,
POR DEUS E
PARA DEUS
O CENTRO DA MISSÃO NÃO SÃO OS PERDIDOS, MAS DEUS!








Apenas menos de 3% de todos os missionários do mundo vão para os povos não alcançados, enquanto 42% da população mundial nunca ouviu falar de Jesus. E a maioria dos esforços de evangelismo são gastos entre aqueles que já ouviam o Evangelho. Jesus nos comissionou para ir e fazer discípulos de todas as nações, o que inclui todos os grupos de pessoas.
Clique nas imagens ⬇️
Fonte: One Passion Mission | 8 de maio de 2025
VOCÊ SABIA?
Muçulmanos: 1 missionário
para cada 405.500 pessoas.Budistas: 1 missionário
para cada 260.000 pessoas.Hindus: 1 missionário
para cada 179.000 pessoas.Povos tribais: 1 missionário
para cada 60.000 pessoas.Sem religião: 1 missionário
para cada 71.000 pessoas.
A Grande Comissão ainda não foi cumprida! Jesus nos chamou para fazer discípulos de todas as nações, e isso inclui ir onde o evangelho ainda não chegou. Ore. Contribua. Envie. Vá. Juntos em missão, até os confins da terra.
Juntos em missão | Luan Oliveira