

Quando falamos de missões, isso fica ainda mais real. William Carey, conhecido como o pai das missões modernas, disse uma frase que atravessa gerações: “Eu irei ao poço, mas vocês precisam segurar a corda.” Em missões, ou você segura a corda e desce no poço, ou segura a corda para aqueles que descem. De um jeito ou de outro, todos somos chamados a segurar a corda, e segurar a corda deixa marcas. Onde estão as suas marcas? E não pense que isso vale apenas para missões. Como disse Spurgeon: “Todo cristão que não for um missionário é um impostor.” Então, eu pergunto novamente: onde estão as suas marcas? Ou será que você ainda não começou a segurar a corda?
ONDE ESTÃO SUAS MARCAS?


Houve uma mudança importante na forma de entender a missão da Igreja. Antes, a ênfase recaía quase exclusivamente na Grande Comissão de Mateus 28.18-20. Agora, esse entendimento se amplia com as palavras de Jesus em João 17.18 e 20.21, onde Ele diz: “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio.”
Nesse novo paradigma, o ministério de Jesus é visto como o centro e o modelo da missão contínua da Igreja. A missão não começa com a Igreja, mas com o próprio Deus triúno, como explicou o Dr. Ehud de maneira clara ao falar sobre a Missio Dei: o Pai enviando o Filho, o Pai e o Filho enviando o Espírito Santo, o Filho e o Espírito Santo enviando a Igreja, e a Igreja sendo enviada a servir. Ao ir, ela leva consigo os seus missionários.
Outro aspecto fundamental dessa mudança é a ênfase maior no Reino de Deus, mais do que apenas na Igreja institucional. A missão está a serviço do Reino, e a Igreja é chamada a ser instrumento dele, e não o seu fim.
Tudo isso levou a uma nova perspectiva teológica: a transição de "uma missão centrada na Igreja" para "uma Igreja centrada na missão" (David Bosch / Lesslie Newbigin). Em outras palavras, a missão não é apenas uma atividade da Igreja, mas a sua própria razão de existir.
MISSÃO NÃO É ATIVIDADE, É IDENTIDADE DA IGREJA






Através das aulas com a Délia Bastos, senti-me motivado a preparar, com base em Neemias 6, um devocional simples, porém bem estruturado, pensado para ser usado tanto em estudos pessoais quanto em grupos ou contextos de ensino bíblico. Usei uma linguagem acessível, que alcança adolescentes, jovens e adultos. Quero contribuir com o crescimento bíblico de vocês.
CORAGEM PARA PERMANECER,
SABEDORIA PARA DECIDIR,
FIDELIDADE QUE NÃO NEGOCIA
FIRMES NA TRINCHEIRA
De crente para crente.
Muitos pensam que viver o propósito é algo caro, mas, na verdade, ele custa tudo. Sim… tudo! A maioria até entrega muito, mas não entrega tudo, e é justamente aí que muitos param. As respostas que escuto são quase sempre as mesmas: “Ah, Luan, mas eu não perco um culto, eu prego, eu canto, eu evangelizo, eu faço missões, eu estou envolvido em tantas coisas…”, como se isso fosse prova de entrega completa.
Nós, humanos, podemos até nos impressionar com o seu currículo e dizer: “Uau! Olha como essa pessoa é comprometida com o Reino, olha o quanto ela tem de Deus.” Mas, no fundo, muitas vezes isso só alimenta um ego disfarçado de humildade. Não se engane: é possível fazer as coisas de Deus… sem Deus. Não é sobre o quanto temos de Deus, e sim sobre o quanto Ele tem de nós.
E aí, isso te conforta ou te confronta? Todos sabemos o que deveríamos fazer, mas muitos têm medo de se entregar por completo. Criamos vidas confortáveis, nos distraímos com o que é superficial e ainda tentamos justificar dizendo: “Deus me chamou para isso ou para aquilo.” Mas entenda: no Reino, não é você quem escolhe onde vai servir ou a quem vai servir… você simplesmente serve.
Essas distrações nos roubam do nosso propósito. O tempo passa, e o que realmente importa custa caro demais para quem não quer pagar o preço. A cruz não foi um grande custo apenas para Jesus… também não será fácil para nós. Vai custar tudo.


"Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. E essa vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim." Gálatas 2:20
VAI CUSTAR TUDO
Autor: Luan Oliveira
Não é a igreja, mas Deus. A missão tem início em Deus, em sua vontade, e é finalizada em Deus, sua honra e glória. Tal missão, sendo fundamentalmente divina, é exercida por Deus em sua plenitude revelada, portanto teocêntrica. Na grande comissão, o Senhor Jesus apresenta o fundamento sobre o qual a missão será cumprida: "Toda autoridade me foi dada no céu e na terra..." (Mt 28:18)
É na autoridade de Cristo que a igreja caminha no mundo testemunhando o poder do evangelho.
É na autoridade de Cristo que o evangelho é pregado com expectativa de ver vidas sendo transformadas. É na autoridade de Cristo que missionários são enviados para a proclamação da verdade do evangelho entre as nações. É na autoridade de Cristo que a missão é cumprida.
Essa convicção, de que a gênese da missão é Deus e a vontade de Deus, deve nos levar à uma postura de dependência e obediência.
Dependência, pois sem Deus nada acontece. Podemos ter excelentes treinamentos, evangelizarmos os que estão perto e enviar missionários para os lugares distantes, mas sem a graça e intervenção de Deus, a missão não é cumprida. Sem Deus, pessoas não se convertem, igrejas não nascem e missionários não perseveram. Precisamos de Deus.
O segundo efeito dessa convicção é obediência, pois a missão não nasce da vontade da igreja, dos pastores ou dos missionários, mas do próprio Deus.
Por isto, o Senhor Jesus, após apresentar o fundamento da missão (sua própria autoridade), ordenou que a igreja vá e faça discípulos entre todas as nações.
Autor: Ronaldo Lindório | Série Missões
MISSÃO:
DE DEUS,
POR DEUS E
PARA DEUS
O CENTRO DA MISSÃO NÃO SÃO OS PERDIDOS, MAS DEUS!








Apenas menos de 3% de todos os missionários do mundo vão para os povos não alcançados, enquanto 42% da população mundial nunca ouviu falar de Jesus. E a maioria dos esforços de evangelismo são gastos entre aqueles que já ouviam o Evangelho. Jesus nos comissionou para ir e fazer discípulos de todas as nações, o que inclui todos os grupos de pessoas.
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Fonte: One Passion Mission | 8 de maio de 2025
VOCÊ SABIA?
Muçulmanos: 1 missionário
para cada 405.500 pessoas.Budistas: 1 missionário
para cada 260.000 pessoas.Hindus: 1 missionário
para cada 179.000 pessoas.Povos tribais: 1 missionário
para cada 60.000 pessoas.Sem religião: 1 missionário
para cada 71.000 pessoas.
A Grande Comissão ainda não foi cumprida! Jesus nos chamou para fazer discípulos de todas as nações, e isso inclui ir onde o evangelho ainda não chegou. Ore. Contribua. Envie. Vá. Juntos em missão, até os confins da terra.
Juntos em missão | Luan Oliveira